Amigo de Robinho joga tudo no ventilador sobre a noite do crime
Robinho foi condenado a nove anos de prisão por crime de estupro cometido na Itália, em 2013. Na última semana, o ex-jogador foi para o presídio de Tremembé, após a justiça do Brasil atender o pedido da Justiça italiana para que o ex-atleta cumprisse a pena no país de origem.
A solicitação foi feita após pedido de extradição de Robinho para a Itália, para que ele pudesse ser preso no país europeu. Entretanto, como o Brasil não extradita seus cidadãos, por lei, a situação chegou até o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) que decidiu pelo cumprimento da pena em solo brasileiro.
Clayton Florêncio dos Santos, ou Claytinho, como é conhecido, é amigo de Robinho e esteve na noite do crime juntamente com o ex-jogador, na boate Sio Café, em Milão. O amigo resolveu se pronunciar sobre o caso e relatar tudo o que ocorreu naquela noite de 2013 que mudaria a história de todos os envolvidos.
Clayton afirma que Robinho é inocente. Segundo ele, não houve estupro, mas sim uma orgia consensual. O amigo de Robinho aguarda na Justiça a possibilidade de também ter que cumprir pena no Brasil, já que o mesmo também foi condenado pelo mesmo crime, juntamente com o ex-Santos.
“Estuprador tem que morrer na cadeia. Estuprador tem que morrer. Mas o Robinho não estuprou ninguém. Os amigos do Robinho não estupraram ninguém. Participamos de uma orgia. Com a consciência de todo mundo” – afirma Clayton.
Ao ser questionado sobre o estado de consciência da mulher albanesa, vítima que acusou Robinho e seus amigos de estupro, naquela noite, Clayton admite que os brasileiros serviram drinques com vodca, mas nega que a jovem estivesse embriagada. Segundo ele, a mesma chegou a passar mal no fim da noite.
“Ela estava sempre tomando, sempre bebendo. Tomava um drinque, o copo sempre cheio, ela não virava. Ela começou a chorar porque estava passando mal: ‘Pô, estou passando mal, tenho que falar com as minhas amigas.’ E vomitava” – afirmou Clayton.
Embora publicamente Robinho e seus amigos afirmem que as relações foram consensuais, a Justiça italiana concluiu que a vítima estava inconsciente naquela noite e descarta a possibilidade de uma orgia consensual, e definiu o episódio como estupro.